noite negra da solidão
que acompanha a paixão insatisfeita
tens já um nome para mim
és o amor
foges-me já
por entre os meus dedos escapas
ampulhetas rotas
ladrilhos amarelos
esmurram-me ao sangue jorrado
de uma vez por todas
a sombra escassa
é tudo o que sou
três minutos e o fim chegou
a vida assim formatada
num conto de fadas
a tinta escorre
mas a alma está seca
o sangue congela e o mundo pára
a noite não acaba
a luz não me adormece
tu não aconteces
11 de junho de 2007
três minutos
Vomitado por
saenima
às
09:34
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