luta diária
batalha solitária
inimigos caem aos milhares
mas o fim evade-se
a bandeira ao vento solto
o horror nos olhos espelho
e a tristeza dos fins
o grito mudo na voz sem alma
a pele queimada pelos anos
a carne podre pelos enganos
apatia sempre insistente
sintomas da degradação evidente
deserto cheio de emoções compradas
bizarria calculada
e o habitual nada
tudo isto sem o abandono
do desconforto da paralisia
14 de junho de 2007
cálculo mental
Vomitado por saenima às 10:28
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