30 de junho de 2007

o que não tenho palavras para dizer

volto a ti em mais um reencontro
do ponto g do afecto
e deste amor estranho sem definição possível
que nos reune

és alma que me prende
mesmo que a minha vontade fosse outra
a fuga impossível e risível
pois as minhas forças não chegariam
para te ultrapassar no coração
reanimado

és fado e destino
cantada nas palavras silenciosas
do branco tranquilo e desafiador

és tudo o que não tenho palavras
para dizer
e és algo profundo no meu ser

olho-te agora no teu desconhecimento
e sereno porque familiar o sentimento
trago-te dentro de mim

Sem comentários: