4 de junho de 2007

morbidez lânguida

tábua lisa sem rasgos de imaginação
parede inspiracional despintada desnuda
branco e mais branco entre as letras sumidas
a preto tão pouco

vazio sentido obrigatório
sentido proibido que tentei enfrentar
metaforização da estupidez lânguida
do emprego do desperdício da força inata humana desumana

vivissecção de uma mente inapta
autópsia moral
crença na cinza ao vento
como final digno da morte-vida

flush de significados insignificantes
porque vazios do sentimento mais puro
e da razão mais límpida
e de qualquer coisa que não esta
morbidez escatológica
que não destrói o nada dentro de mim
nem o algo que não sei

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