8 de junho de 2007

manif (bate palmas)

está na hora da morte dos canibais
e parasitas que se regozijam
com o banquete dos imortais
cuja ditadura tanto os aflige
esse muro há muitas eras erguido
será deitado abaixo com sangue
os abutres vivem do nosso tutano
mas os putos já estão exangues

desliga a merda do rectângulo
mais um esquema mais um ângulo
vamos fazer um novo ideal
a morte da inépcia mental
e do cancro que nos consome
àqueles que vivem da fome
àqueles que a raiva não mente
é preciso sarar essas mentes
de palavras reais carentes
de lìnguas que não mentem
de homens que ainda sentem
humanidade cá por dentro
abre os olhos estás doente
a demência tomou a tua mente
não penses que estás inocente
a inocência foi à frente
das baionetas dos dirigentes
desse mundo que não entendes
nem amas nem gostas nem sentes
como teu porque to roubaram
como a tua vida te tiraram
e o teu futuro já mataram
assassinaram aniquilaram
e o teu passado limparam
para melhor te enganarem
e ainda mais te roubarem
como orwell já te avisara
e kafka já imaginara

falam muito parecem araras
não dizem nada sem almas
são vazios sem o cifrão
com o dinheiro masturbação
com o dinheiro desunião
e pelo dinheiro cairão
ninguém lhes dará a mão
o que semearam colherão

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