as palavras secam na fonte
no cálice da incerteza
as gotas teimam em escorrer
sem que eu as veja por cansaço
de mais uma vez
o fumo preenche o meu ar
à falta do teu
as veias escondem-se no medo
da sangria do tempo
e no temor
de mais uma vez
a promessa soa falsa
mas procuro a verdade
nela contida
encontro-a na proximidade
do abandono renegado
ao mundo dos mortos que sentem
queria dar-te vida
insuflar-te da minha alma
uma vez que fosse
19 de junho de 2007
o tempo que tudo corrói
Vomitado por saenima às 14:21
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