in taska raska
agarro o vinho e fujo
esta vida que aqui levo é minha!
grito no desespero da lentidão
de quem se sente preso
antes da fuga
mas o dia é também meu
pois consigo com o néctar escapar
e a balbuciar coisas sem nexo
verto nos lábios a esperança
de um filme diferente, com final feliz
sem estrelas secundárias
a interromper o monólogo
sentado já na ressaca
da permanente secura de bêbedo
incendeio um cigarro
com a alma ainda em ferida
mas a cicatrizar
olho pelos cantos do fumo
e não vejo tristeza
a navegar perdida
adormeço e regresso
ao cais da partida
20 de julho de 2007
diário de um tasko-dependente, 3
Vomitado por saenima às 05:10
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1 comentário:
os tascos são caricatos
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