neste lugar estranho
que habita a minha alma
e que vieste ocupar sem renda
nem prazos
estava prestes a enfrentar
aqui e orgulhosamente só
a bola maciça da destruição
sem retorno
o devoluto coração meu
desabou no espaço vazio
que em ti encontrei
e agarrei
o jornal não me dá notícias
a televisão avariou a vida
a música não saboreia
a solidão
apenas o silêncio ofuscado
e o branco que escureço
me dizem o teu amor
espraiado
3 de julho de 2007
o teu amor espraiado
Vomitado por saenima às 18:19
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1 comentário:
abrem o portão e depois...
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