o tempo esquivo corta paisagens anónimas
na viagem para um lugar longe, longe
um outro lugar onde a fuga parece possível
e onde as lâminas cortam mais à flor da pele
onde a vertigem não assusta nem teme
a queda
aquele sítio nosso que não conhecemos ainda
mas que desejamos ardentes
como a vida que se desenhou
nas possibilidades infinitas
que não tiveram lugar
entre os medos autistas
e os sonhos desfeitos
mas que a malévola esperança
diz ainda a pulmões cheios
e menos nicotinados
é esse o destino que se mostra, sereno
quando dele não me escondo
16 de julho de 2007
valhalla em fuga
Vomitado por saenima às 14:01
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