abrimos os nossos mundos um ao outro
escapa-me ao controlo que o meu esteja mais repleto de coisas feias e mudas
não é razão para que me mostres os dentes rombos
como se a dor por eles não perpassasse na mesma
diz-me o quanto me queres ver desaparecer
para que o faça de uma vez por todas
e num instante repentino destruir este limbo
que me enlouquece a velocidade de cruzeiro descontrolado
não tenho armas nem táctica para esta batalha
nem quero este inimigo
o silêncio devastado
a minha distância apocalíptica
neguei-a por ti e agora sinto-a ressurgir
no fumo dos corpos abandonados pela incoerência
das verdades engorduradas pela mágoa
que escorregam céleres entre os escombros
ninguém sai impune da vida
12 de julho de 2007
carta
Vomitado por saenima às 12:21
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3 comentários:
por acaso n te chamas alexandre?
não.. relembro-to?
não, era apenas a geografia e o teu o gosto musical.
silly me!
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