preciso respirar-te
as horas que não são vivas sem o teu cheiro, preenchem-me da falta de ti
preciso ouvir essa voz quente e próxima
som cheio de vida e memórias e agridoce assim como és, tu
tenho que te olhar
nos outros dias em que apenas existes dentro de mim, e não nestes olhos gastos, és sempre um pouco menos
preciso tocar-te
brancura tua e minha, corpo repleto de ti, triângulo de perdição e imaginação vagueante e delirante e ofegante e orgásmica
preciso estar em ti
alma tão próxima que igual mas mais livre como não sou dos desafectos da vida
29 de abril de 2007
sentidos apreendidos
Vomitado por saenima às 15:46
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