o abismo procura-me
não sei como enganá-lo
loucuras suicidas
soluções tardias?
nestas horas vadias
procuro o refúgio
que não surge..
e o tempo que urge
e a raiva que ruge
não esquecem a dor
que amaina lentamente
ao ritmo dormente
do fim latente..
e apercebo-me
que a mancha na parede
não alastra mas consome-me
de forma tal que se torna irreal
o arfar sufocante
o egoísmo pedante
de viver sem viver..
tento então abafar
o que resta do meu pesar
mas algo não está certo
pois para lá do deserto
nada mais há..
arquivo 2002
22 de abril de 2007
o abismo / a mancha
Vomitado por saenima às 05:17
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