23 de abril de 2007

durmo que durmo

durmo que durmo.. e ando para aqui a dormir.. a fingir que conheço aquilo que ainda consigo sentir.. e durmo e durmo.. sempre mais um pouco.. na apatia reinante do meu sono acordado.. quando acordo é para me ferir de morte.. este orgulho enfermo há já tantas vidas sonolentas.. quantas vidas já dormi? sempre com a paranóia de me fingir acordado..

1 comentário:

Pedro, O Moleiro disse...

E fazer o quê?
Nem a morte tem descanso, nem a morte dorme descansada.