vida que me foges em constante perseguição de arranques
parede babilónica de quarto fechado por regressos infinitos
és assim, pedra em riacho transversal ao conhecimento que se me recusa
infindável mesquinhez esta
que me fecha dentro do que tenho de pior
foste tu no entanto quem me libertou dessa tua prisão tão doce e cruel
fim do tempo dos regressos?
será este por fim o tempo do futuro?
3 de maio de 2007
zero quilómetros
Vomitado por saenima às 02:06
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