28 de maio de 2007

formatação

formatação habitual dos costumes metafísicos necessários à alma carente de necessidades afectivas frustradas das constantes tentativas de invasão própria e também alheia à vontade de viver uma vida que nunca se desejou e sempre se desprezou mas que sempre se amou com tudo o que está por dentro do nada que sempre se foi na alma vazia e carente e necessitada desse amor que não me pudeste dar porque me abandonaste antes de me morrer e assim me fugir para sempre..
não sei porque te escrevo tanto quando sempre te esqueci..
será que me visitaste e comigo tentaste falar ao fim de tantos e tão cheios de esquecimento anos longos e solitários?
proso-te agora sem conhecimento de causa numa catarse reveladora da falta que tens dentro de mim encontrado caso me tens visitado, coisa que nunca te permitiria até te redescobrir ainda viva nesta memória autofágica..

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