pulseira titubeante
em braço magro de fome de mais vida
cigarro voltejando fumo
em dedos secos de veias carentes
unhas roídas pela angústia
trauteiam melodias demasiado conhecidas
por alma afectivamente surda
mãos encharcadas por suor
de fim de tarde habitual
pés de alma branca
dardejam orgasmicamente
sem sentido
ritmo quente em corpo frio
veias salientes de nada
coração cheio de vazio
olhos marejados de absoluto
de oceânicas profundezas
clamam os céus tão distantes
12 de maio de 2007
eu assim em vivo (+ ou -)
Vomitado por saenima às 20:01