é como choques eléctricos
papel em branco cheio de ti
à margem do que me fugiu
és doença boa repentina
esquina de rua estreita e quente
tenho vício de ti
carocho terminal no teu (desas)sossego
nesse teu livro leio-me quem sou
o medo foge para ontem
e o desconhecido mostra os dentes
menos amarelos
trepidação momentânea
perfume alucinante
alugo nova alma
tentativa de saber o teu tamanho
serve-te talvez?
tenho já menos de mim
e mais também
Ares, isto sou eu..
17 de maio de 2007
em ti
Vomitado por saenima às 13:59
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