1 de setembro de 2007

morto vivo

as palavras não existem
mas matam na inabilidade

é o sentimento do desespero absoluto
que me encharca a noite
a luz do túnel invisual
mantém-se trémula mas viva
e chega-me para saborear
as lágrimas mais verdadeiras

ainda não inventei as palavras
que te descrevam o vazio
e me mostrem o caminho

afogo-me e sobrevivo
queimado respiro
morto vivo

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