desbravo mais uma garrafa de tinto
e as perguntas fogem, cada uma à vez
agarro o neurónio único, solitário
na busca de uma resposta a esta sordidez
o balcão alonga-se aos vários infinitos
quantos estes alcóois que me entoam
suaves melodias de manhãs desacordadas
ergo-me cambaleando entre o whisky
e as cervejas de passados já distantes
e desisto finalmente
de quem desistira de mim.
in taska raska
4 de novembro de 2008
diário de um tasko-dependente, 6
Vomitado por saenima às 16:37
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